Faz hoje 15 dias que o projecto mãe terra foi lançado nesta sua nova fase.
Os resultados desta primeira abordagem são interessantes e gostaria de destacar alguns:
- Todas as pessoas com quem falei sobre o projecto, o acham muito interessante!
- Todos gostariam de colaborar, mesmo não fazendo ideia sobre a forma como o poderão fazer!
- Alguns gostariam de participar, mas o dia a dia não lhes permite ter tempo para se envolverem mais profundamente!
- Outros estão cansados de ver projectos, que se iniciam cheios de boas intenções, mas que acabam morrendo por falta de iniciativa...
Ora cá estou eu de novo a recrutar-vos, e gostaria de deixar alguns temas para auxiliar a reflexão...
- Este projecto só faz sentido, se for feito por pessoas conscientes e dispostas a lidar com pessoas, iguais a si...
- Aquilo que vemos nos outros é efectivamente um espelho daquilo que somos...
- Somos nós que conscientemente podemos criar um mundo mais digno à nossa volta, agindo com dignidade, e dignidade, é algo que tem que ser vivenciado para então poder ser falado...
- Aceitação, compaixão, amor, entrega,... são atitudes, que hoje em dia face ao mundo em que vivemos, são efectivamente atitudes de mudança...
Comentava Mayatara no blog:
“As pessoas querem fazer algo significativo no mundo, mas têm que trabalhar para ganhar a vida e ninguém paga para construir um mundo melhor.
Como sair deste buraco sem fundo?”
Só encontro uma maneira de sair desse buraco, que é mudando a nossa atitude, assumindo as nossas questões, resolvendo-as internamente para então nos podermos doar aos outros.
Cada vez há mais desemprego, mais fome, mais abandono, mais solidão… não será dando a mão a quem está exactamente ao nosso lado, incondicionalmente, que poderemos construir um mundo melhor?
Para isso serve este projecto… dignificar a nossa vida, dignificando então o mundo à nossa volta.
A adesão ao projecto é necessária, pois só assim criaremos massa crítica, de forma a podermos interagir com a sociedade à nossa volta!
Recrutem-se a vocês próprios, e então passem a recrutar os vossos amigos!
Ganha 5 minutos do teu dia, vindo falar conosco, criando um mundo mais digno, mais feliz… começa por ti, continua por tudo o que se move à tua volta!
Sorrisos
7 comentários:
Para à frente é que é o caminho, boa sorte para o novo projecto.
Quando desperta em nós a vontade de ser últil, de ajudar, enfim realizar serviço de forma espontânea e desinteressada, olhamos à volta e não vemos como ajudar. O Mundo parece-nos tão grande . Sentimo-nos impotentes e pequenos para resolver o que quer que seja. É tudo muito vago.
Há, no entanto, pequenas-grandes coisas que podemos fazer: observar a realidade que nos rodeia. Com a atenção desperta em cada dia e com a intenção e a questão presente «como posso eu ajudar ?», vamo-nos aperceber que há pessoas muito próximas de nós a precisar de ajuda, que os nossos sensores interiores não estavam a captar: vizinhos, pessoas com quem nos cruzamos a caminho do trabalho e até familiares.
Muitas vezes até somos nós próprios os primeiros a precisar de ajuda mas não conseguimos ver. Muitas vezes precisamos que nos ajudem a eliminar os bloqueios que nos impedem de nos aproximarmos do outro e de o ajudarmos com Compaixão.
Compaixão não é pena. Compaixão, é muito mais do que ajudar alguém. É dar as «ferramentas» para que esse alguém caminhe pelos seus próprios pés. Depois das necessidades básicas satisfeitas, é dar ânimo e elevação para que a pessoa acredite em si e avance. Como eu aprendi «é ensinar a pescar, em vez de dar o peixe ».
Muitas vezes, antes de partir para a acção é preciso ir adquirir conhecimentos técnicos (para quem não os tem ) ou mesmo aprender a distanciar-se emocionalmente de forma que a compaixão não seja pena e o trabalho tenha sucesso. (distanciamento não é indiferença).
Esta introdução serve-me para dizer que há uns dois anos algo despertou dentro de mim e me orientou para o Serviço Humanitário. Algumas vezes fui posta à prova, ou seja, fui confrontada com situações , onde perante elas oscilei, recuei, quis virar costas. Tomei consciência de que não estava ainda preparada para este trabalho. Os preconceitos, as crenças que a sociedade nos enfia na cabeça impediam-me de agir. Mesmo assim, umas vezes ganhei coragem e fui.
Foram experiências muito interessantes de crescimento, que me deram uma visão mais ampla da vida. Senti realmente a importância do que é importante e do que não é importante mas nós achamos que é....
Andei por aí a investigar e fiquei surpresa com a quantidade de movimentações de solidariedade que existem por todo o país. Há grandes profissionais a fazer trabalhos excelentes. Há uma quantidade de voluntários imensa, que dão o seu tempo em prol de causas nobres.
Verifiquei ainda que nos bairros e, o no meu também acontece, as pessoas são solidárias. Fornecem sobretudo alimentos, roupas, calçado aos vizinhos carenciados.
Tenho ouvido muita gente dizer que faz-se muit mas com interesses por trás, seja ao nível de empresas que esperam contrapartida, seja ao nivel individual, para preencher o tempo, o vazio interior, porque ''sim''. Para mim não importa. Quem recebe a ajuda parece sentir-se-à certamente grato porque precisa e nem quer saber qual a intenção do dador. É preço é ajudar.
Tenho a percepção que falta , sobretudo, apoio espiritual. Falta a consciência do Ser como entidade Espiritual de forma a fortalecer a vontade e amor-própria, que o ajudará a contornar os obstáculos, em vez de continuar à mercê deles.
Na minha percepção, as Terapias Complementares poderão ser úteis. Podem ajudar as pessoas a religarem-se ao seu Eu mais sublime.
A observação tem-me levado às seguintes conclusões:
- Crianças e adolescentes vivem stressados e com pouca capacidade de concentração. Acredito que exercicios nas escolas como Yoga, Tai-chi, Chikung... poderão aquietar-lhes as mentes, logo, as emoções.
No centro de karaté que os meus filhos frequentam, há 3 crianças que foram enviadas pelos pediatras para adquirirem equilibrio interior . O Karaté, uma arte marcial com uma filosofia de vida, originária do Taoismo, tal como a Medicina Chinesa, Feng Chi, etc.
Na escola do meu filho (6º ano) pratica-se relaxamento . Sei que já existem pontualmente actividades deste género em alguns estabelecimentos.
- Cuidados paliativos. Observo que são necessárias mais pessoas com formação nesta área.
A morte, é um tabu na sociedade. As pessoas não falam dela porque têm medo. Quando aprofundamos o tema, não só perdemos o medo com passamos a ver a beleza do processo. Tudo o que nasce, morre. O nascimento e a morte são uma dança de consciência.
Passei por uma experiência recente de morte de um familiar, que acompanhei de perto. Vi a frieza com que os médicos falavam da sua grave doença e da morte, que seria inevitável. Vi a angustia de alguém que foi confrontado com a morte, sem qualquer preparação psicológica. Vi a dificuldade dos familiares em lidarem com a situação e, portanto, evitavam-no porque era mais fácil , por não saberem o que dizer. Incluí-me neste grupo. Senti-me impotente. Tinha vontade de o ajudar mas não sabia o que lhe dizer. É ridiculo dizer a um quase moribundo ainda consciente «vais ficar bom, anima-te» . Há palavras adequadas que transmitem paz a quem vai partir assim como aos familiares.
Peguei e fui comprar livros sobre o tema e estudei o mais rápido que pude. Uma das ultimas frases conscientes que ouvi dele foi: «isto está no fim». Ainda consegui dizer-lhe algumas coisas que aprendi. Se me entendeu, não sei. Fiz o que consegui. Ajudei também o resto dos familiares.
Não há apoio psicológico aos doentes com algumas doenças graves como é o caso da perda de visão , que afecta hoje o meu pai.
Cuida-se do corpo mas não da Alma.
- REIKI nos hospitais: já se ouve falar em casos pontuais. Estive ligada a um centro de Reiki que estava a aguardar autorizações para aplicar Reiki nos Hospitais de Lisboa mas não vingou.
Foram para a zona Norte onde aguardam autorização para o fazer. Creio que não tem a ver com o caso que passou na tv h+a uns dias
Aqui, é importante lembrar que o terapeuta não emite pareceres , nem faz diagnósticos. Limita-se a ser canal de energia. Os médicos é que emitem diagnósticos.
- SEM ABRIGO: por estranho que pareça, hámuita gente por aí que não quer ajuda! Não estou louca.
Participei num inquérito de rua aos sem-abrigo, na cidade de Lisboa, que visava obter apoio do Estado para criar uma Fundação. Ouvi da boca deles coisas espantosas. Acima de tudo eles adoraram a atenção que lhes foi prestada. Qual é o Ser Humano que não precisa de se sentir importante ?
Eles preferem a Liberdade e inclui-se dormir na rua , comer menos vezes e banho ... só de longe... do que ir para os albergues que têm regras a cumprir...
Comentei esta ideia com pessoas de uma das Linhas de Apoio que me confirmaram ser verdade. A Grande Lisboa está bem apoiada.
A minha sugestão e, para quem quer mesmo fazer algo, é apenas, numa fase inicial, observar a realidade que o rodeia no dia-a-dia. Não importa se é muito ou pouco.É um principio.
Quando ajudamos os outros, nós somos ajudados... é a Lei natural do Universo a funcionar. Da mesma forma, a intenção que se coloca.... também nos é devolvida.
Obrigada por leres até ao fim.
Angela
para dar ainda mais sorte ao projecto, eu ofereço o Selo Blog Dourado ao Projecto Mãe Terra!
Podem conferir aqui:
http://coracaodelys.blogspot.com/2009/06/grata.html
...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
PROJECTO MAE TERRA
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE LOVE STORY, CABALLO, LA CONQUISTA DE AMERICA CRISOL.
José
ramón...
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