O projecto mãe terra está em movimento, e as questões vão surgindo...
Após a primeira leitura, algumas reacções são manifestadas de imediato:
Conta comigo!
Como fazer?
Não tenho qualquer especialização, mas se puder ser útil, avisa!
Se precisares de mim, conta comigo!
Estou recrutada!...
Outros têm falado comigo com muitas questões, todas muito pertinentes, sobre como começar, o que fazer, por onde ir... deixando suas preciosas contribuições e ideias...
Alguns colocam-se incondicionalmente no projecto.
“Coloco-me à vossa disposição, para fazer parte deste fluir de ligações e na partilha de vontades comuns...”
“Como sair deste buraco sem fundo?”
“…vamos lá então arregaçar as mangas e colocar as mãos no trabalho”.
É claro que precisamos de todos para se poder fazer o que quer que seja nesta área, uns com experiências, outros com vontade de fazer, outros com ideias e conhecimentos, outros e mais outros...
Vontade, empenho e criatividade serão fundamentais para romper com o “deixa andar” e a “indiferença” instituída.
Numa primeira fase, como foi mencionado, estamos a recrutar e para isso precisamos, para saber quem são, que nos enviem um mail para projectomaeterra@gmail.com com os vossos dados (nome, profissão... etc), contactos (mail e telefone) zona onde moram, o tempo que poderão disponibilizar, ... e toda a informação que achem relevante.
Todas as ideias e opiniões, são fundamentais para o desenrolar do projecto, pelo que criaremos um banco de ideias, ligado ao blog, via twitter ou alguma ferramenta idêntica... enquanto isso, esperamos por toda a vossa colaboração no blog.
Apontando uma data...
Final de Março, começo de Abril, prepararemos uma reunião aberta a todos os que queiram conhecer o projecto, discuti-lo, vitalizá-lo, com o intuito de iniciarmos a preparação do início das actividades, apresentando um plano de acção...
Mais uma vez toda a colaboração para o trabalho preparatório, será fundamental para o sucesso do projecto.
Contamos convosco... Para viver, criar, construir uma vida com dignidade em toda a nossa envolvência.
Sorrisos
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Projecto mãe terra
“Há tanta gente que não tem religião, mas tem compaixão, afectividade, consciência dos direitos dos outros.
Por isso, defendo uma terceira via de espiritualidade, através da educação; não pela meditação, nem pela oração, mas através da consciência.”
Dalai Lama
Por isso, defendo uma terceira via de espiritualidade, através da educação; não pela meditação, nem pela oração, mas através da consciência.”
Dalai Lama
O projecto mãe terra nasceu há mais de 30 anos... de uma ideia inicial de criação de um local onde pudessem habitar os mais velhos e os mais novos, anciãos e crianças, num espaço onde a sua convivência seria o fruto do desenvolvimento da consciência das crianças através do conhecimento dos mais velhos que por sua vez usufruiriam da vivência, da alegria das crianças, ensinando-as com as suas histórias de vida , eliminando assim o espectro do abandono, da solidão…
Isto era o sonho que eu sonhava, já lá vão mais de 30 anos!
“Imagine all the people living life in peace...”
John Lennon
E a vida
…foi passando, muitos acontecimentos marcando a minha passagem...muitos sítios e caminhos percorridos .
Anos mais tarde, veio a ideia de criar um lugar no campo, onde vários amigos pudessem viver, ajudando-se, apoiando-se, com condições de vivenciar um mundo mais humano, mais real face às necessidades das pessoas... local onde fosse possível que nós e as nossas crianças pudessem receber amor, aceitação, compaixão, pudessem aprender a ser livres, respeitando a liberdade e as diferenças do outro....
Enfim, era a primavera de um mundo idealizado de paz e amor!
Muitas pessoas foram passando pela minha vida, muitos caminhos se foram cruzando... experiências sempre muito interessantes, muito aprendizado, muito caminho para continuar e percorrer.
E a vida
…foi enriquecendo com o contacto com o mundo real, mundos identidades e culturas diferentes...
E as coisas mudaram, porque tinham que mudar. Muitos abanões levei, muita decisão teve que ser tomada, os factos começaram a surgir em catadupa, o que era certo hoje, passou a ser incerto amanhã... a única realidade que se mantinha era a da impermanência.
O aprofundar da consciência, através do trabalho interior, de introspecção, de resolução de conflitos, dúvidas, medos e inseguranças, através de caminhos como as práticas e terapias energéticas, aliadas aos trabalhos em grupo, desenvolveu uma visão mais abrangente onde o mundo real afinal passou a estar integrado num meio muito mais vasto... o todo.
Já não era possível nada fazer.
E o Projecto mãe terra passou a ter uma dimensão própria... começou a nascer e a crescer.
Uma quinta que tinha que ser recuperada… Um objectivo a construir dia a dia.
Os amigos achavam o projecto engraçado e todos pareciam dispostos a ajudar de alguma forma...
De novo a atenção nas crianças e nos idosos... os projectos foram-se realizando, as actividades foram aparecendo, amigos e novos amigos vieram ajudar... muita gente passou por lá.
Foi um período muito rico em experiência, em aprendizado, em crescimento.
E a vida…
Mais uma vez mudou e novos caminhos se abriram…
A consciência, a necessidade de realizar serviço falou mais alto e a necessidade de se trabalhar em prol do ser humano como um todo, a consciência da leis da natureza que em tudo estão presentes... a consciencialização de que a aceitação de nós próprios é o caminho para a aceitação dos outros, foi transportando a ideia do projecto mãe terra de um ideal pessoal para uma necessidade social mais abrangente.
“Hoje a espiritualidade é social e politica... Não é a meditar à beira de um rio que se contribui para a sua própria transformação e para a dos outros, mas sim estando no seu terreno de todos os dias, na família, no trabalho, na participação na vida da cidade e na vida associativa.”
Yvan Anmar
Sempre com o foco nas crianças e nos idosos, passei a dedicar mais tempo ao entendimento, à compreensão do papel das crianças, e aos processos de crescimento, envelhecimento e de partida desta vida...
Para os que chegam, é importante fortalecer a consciência do caminho que os espera no sentido de realizarem o seu papel com tranquilidade aprendendo as lições que se cruzam no caminho, enquanto que, para os que partem é importante, depois de tanta luta, de tanto caminho, que lhes seja permitido partir em paz, tranquilos e serenos, preparando os que ficam para que aceitem a partida sem apego, medo ou dor, participando do processo de libertação com amor.
“Cada um de nós pode preparar-se para a morte – de que desconhecemos o dia e a hora – vivendo tanto quanto possível de acordo com os próprios valores, vivendo o mais conscientemente possível. Cada um de nós pode aproximar-se da morte, olhando-a de frente, se não negarmos a morte, se os que estão à nossa volta a aceitarem, se houver suficiente verdade e amor ao redor daquele que vai morrer.”
Marie De Hennezel
E o Projecto mãe terra vai continuar, mais abrangente, talvez com uma nova metodologia e segue agora por um caminho que tem como objectivo a preservação da dignidade do Ser , dos valores de uma sociedade mais humana...
Pelo que se propõe a divulgar, apelar, sensibilizar, propagar a dignificação da vida e do dia a dia de cada um, através da atitude consciente.
E surge aqui a necessidade de se poder recrutar pessoas, amigos, vizinhos, criando uma rede social, para que se possam ir identificando as carências, as necessidades.
Precisamos do diagnóstico correcto para ter lucidez nas soluções a criar .
Iniciaremos o processo pelo recrutamento de amigos e conhecidos e desconhecidos amigos dos amigos e dos conhecidos. A criação de uma Net work social com um objectivo preciso e que possa funcionar como banco de ideias.
Precisamos das pessoas!
Apelar a que cada um dê efectivamente aquilo que pode dar …
Um pouquinho de atenção, um pouquinho do seu tempo.
Através de uma rede social, a ideia é criar uma estrutura que permita estender o apoio ás pessoas.
Então será construída a estrutura sobre a qual vão poder ser criados e desenvolvidos os projectos.
E há que criar os meios correctos para suprir as necessidades, seja através de instituições já existentes, seja apelando ao cumprimento das obrigações sociais de um estado de direito, seja criando condições necessárias à dignificação da vida...
Será necessário recrutar além de pessoas de boa vontade, enfermeiros, médicos, psicólogos, sociólogos, advogados, juristas… mas também artistas e palhaços escritores e jornalistas, arquitectos e designers … será esta uma fase mais técnica do processo.
Procurar entidades que possam ou estejam dispostas a colaborar, por exemplo, pela doação, cedência de bens imóveis, onde se possam receber para acompanhamento os casos terminais, permitindo a quem parte, bem como à sua família o resgate de toda a dignidade necessária.
Procuraremos criar redes de apoio, junto a instituições (hospitais, lares...), com pessoas que lá trabalhem, para in-loco se poder iniciar uma prática de apoio a casos terminais.
È fundamental criar meios de formação adequada ao projecto.
Numa segunda fase, essa rede social de apoio, poderá, já com conhecimento do meio onde se move, promover o retorno da dignificação da vida a quem necessite, articulando com as instituições de apoio social existentes, o nutrir das necessidades reais, bairro a bairro.
Em simultâneo, serão articuladas propostas e apoios necessários para a alteração de leis, que se mostrem obstrutivas ao processo de recuperação da dignidade humana.
Vamos fazer o contacto com grupos, associações já existentes para trocarmos experiências, conhecermos suas realidades e expormos a nossa, criando ligações e apoios. Desenvolver palestras, eventos, happenings, acções lúdicas junto de associações (moradores, profissionais, de lazer...), juntas de freguesia, hospitais, centros de saúde, enfim em todos os locais onde haja uma porta para abrir e onde possamos comunicar e sensibilizar para a questão da dignidade da vida, com o intuito de “acordar “e recrutar pessoas, porque o projecto precisa das pessoas e precisa de acima de tudo de entrega, de “ engagement “ real , chega de falar, idealizar, imaginar... chegou o momento de realizar.
Numa terceira fase... logo se verá por onde iremos...
Este processo deverá começar passo a passo.
É um processo duro e difícil e que terá as suas pedras no caminho, mas serão essas pedras que nos farão crescer. Serão essas pedras que nos tornarão pessoas mais completas, pessoas maiores.
E hoje inicio este projecto, juntando os amigos, para o partilhar convosco...
Para vos recrutar!
Bora aí
"O que vale não é o quanto se vive, mas como se vive…"
Martin Luther King
Isto era o sonho que eu sonhava, já lá vão mais de 30 anos!
“Imagine all the people living life in peace...”
John Lennon
E a vida
…foi passando, muitos acontecimentos marcando a minha passagem...muitos sítios e caminhos percorridos .
Anos mais tarde, veio a ideia de criar um lugar no campo, onde vários amigos pudessem viver, ajudando-se, apoiando-se, com condições de vivenciar um mundo mais humano, mais real face às necessidades das pessoas... local onde fosse possível que nós e as nossas crianças pudessem receber amor, aceitação, compaixão, pudessem aprender a ser livres, respeitando a liberdade e as diferenças do outro....
Enfim, era a primavera de um mundo idealizado de paz e amor!
Muitas pessoas foram passando pela minha vida, muitos caminhos se foram cruzando... experiências sempre muito interessantes, muito aprendizado, muito caminho para continuar e percorrer.
E a vida
…foi enriquecendo com o contacto com o mundo real, mundos identidades e culturas diferentes...
E as coisas mudaram, porque tinham que mudar. Muitos abanões levei, muita decisão teve que ser tomada, os factos começaram a surgir em catadupa, o que era certo hoje, passou a ser incerto amanhã... a única realidade que se mantinha era a da impermanência.
O aprofundar da consciência, através do trabalho interior, de introspecção, de resolução de conflitos, dúvidas, medos e inseguranças, através de caminhos como as práticas e terapias energéticas, aliadas aos trabalhos em grupo, desenvolveu uma visão mais abrangente onde o mundo real afinal passou a estar integrado num meio muito mais vasto... o todo.
Já não era possível nada fazer.
E o Projecto mãe terra passou a ter uma dimensão própria... começou a nascer e a crescer.
Uma quinta que tinha que ser recuperada… Um objectivo a construir dia a dia.
Os amigos achavam o projecto engraçado e todos pareciam dispostos a ajudar de alguma forma...
De novo a atenção nas crianças e nos idosos... os projectos foram-se realizando, as actividades foram aparecendo, amigos e novos amigos vieram ajudar... muita gente passou por lá.
Foi um período muito rico em experiência, em aprendizado, em crescimento.
E a vida…
Mais uma vez mudou e novos caminhos se abriram…
A consciência, a necessidade de realizar serviço falou mais alto e a necessidade de se trabalhar em prol do ser humano como um todo, a consciência da leis da natureza que em tudo estão presentes... a consciencialização de que a aceitação de nós próprios é o caminho para a aceitação dos outros, foi transportando a ideia do projecto mãe terra de um ideal pessoal para uma necessidade social mais abrangente.
“Hoje a espiritualidade é social e politica... Não é a meditar à beira de um rio que se contribui para a sua própria transformação e para a dos outros, mas sim estando no seu terreno de todos os dias, na família, no trabalho, na participação na vida da cidade e na vida associativa.”
Yvan Anmar
Sempre com o foco nas crianças e nos idosos, passei a dedicar mais tempo ao entendimento, à compreensão do papel das crianças, e aos processos de crescimento, envelhecimento e de partida desta vida...
Para os que chegam, é importante fortalecer a consciência do caminho que os espera no sentido de realizarem o seu papel com tranquilidade aprendendo as lições que se cruzam no caminho, enquanto que, para os que partem é importante, depois de tanta luta, de tanto caminho, que lhes seja permitido partir em paz, tranquilos e serenos, preparando os que ficam para que aceitem a partida sem apego, medo ou dor, participando do processo de libertação com amor.
“Cada um de nós pode preparar-se para a morte – de que desconhecemos o dia e a hora – vivendo tanto quanto possível de acordo com os próprios valores, vivendo o mais conscientemente possível. Cada um de nós pode aproximar-se da morte, olhando-a de frente, se não negarmos a morte, se os que estão à nossa volta a aceitarem, se houver suficiente verdade e amor ao redor daquele que vai morrer.”
Marie De Hennezel
E o Projecto mãe terra vai continuar, mais abrangente, talvez com uma nova metodologia e segue agora por um caminho que tem como objectivo a preservação da dignidade do Ser , dos valores de uma sociedade mais humana...
Pelo que se propõe a divulgar, apelar, sensibilizar, propagar a dignificação da vida e do dia a dia de cada um, através da atitude consciente.
E surge aqui a necessidade de se poder recrutar pessoas, amigos, vizinhos, criando uma rede social, para que se possam ir identificando as carências, as necessidades.
Precisamos do diagnóstico correcto para ter lucidez nas soluções a criar .
Iniciaremos o processo pelo recrutamento de amigos e conhecidos e desconhecidos amigos dos amigos e dos conhecidos. A criação de uma Net work social com um objectivo preciso e que possa funcionar como banco de ideias.
Precisamos das pessoas!
Apelar a que cada um dê efectivamente aquilo que pode dar …
Um pouquinho de atenção, um pouquinho do seu tempo.
Através de uma rede social, a ideia é criar uma estrutura que permita estender o apoio ás pessoas.
Então será construída a estrutura sobre a qual vão poder ser criados e desenvolvidos os projectos.
E há que criar os meios correctos para suprir as necessidades, seja através de instituições já existentes, seja apelando ao cumprimento das obrigações sociais de um estado de direito, seja criando condições necessárias à dignificação da vida...
Será necessário recrutar além de pessoas de boa vontade, enfermeiros, médicos, psicólogos, sociólogos, advogados, juristas… mas também artistas e palhaços escritores e jornalistas, arquitectos e designers … será esta uma fase mais técnica do processo.
Procurar entidades que possam ou estejam dispostas a colaborar, por exemplo, pela doação, cedência de bens imóveis, onde se possam receber para acompanhamento os casos terminais, permitindo a quem parte, bem como à sua família o resgate de toda a dignidade necessária.
Procuraremos criar redes de apoio, junto a instituições (hospitais, lares...), com pessoas que lá trabalhem, para in-loco se poder iniciar uma prática de apoio a casos terminais.
È fundamental criar meios de formação adequada ao projecto.
Numa segunda fase, essa rede social de apoio, poderá, já com conhecimento do meio onde se move, promover o retorno da dignificação da vida a quem necessite, articulando com as instituições de apoio social existentes, o nutrir das necessidades reais, bairro a bairro.
Em simultâneo, serão articuladas propostas e apoios necessários para a alteração de leis, que se mostrem obstrutivas ao processo de recuperação da dignidade humana.
Vamos fazer o contacto com grupos, associações já existentes para trocarmos experiências, conhecermos suas realidades e expormos a nossa, criando ligações e apoios. Desenvolver palestras, eventos, happenings, acções lúdicas junto de associações (moradores, profissionais, de lazer...), juntas de freguesia, hospitais, centros de saúde, enfim em todos os locais onde haja uma porta para abrir e onde possamos comunicar e sensibilizar para a questão da dignidade da vida, com o intuito de “acordar “e recrutar pessoas, porque o projecto precisa das pessoas e precisa de acima de tudo de entrega, de “ engagement “ real , chega de falar, idealizar, imaginar... chegou o momento de realizar.
Numa terceira fase... logo se verá por onde iremos...
Este processo deverá começar passo a passo.
É um processo duro e difícil e que terá as suas pedras no caminho, mas serão essas pedras que nos farão crescer. Serão essas pedras que nos tornarão pessoas mais completas, pessoas maiores.
E hoje inicio este projecto, juntando os amigos, para o partilhar convosco...
Para vos recrutar!
Bora aí
"O que vale não é o quanto se vive, mas como se vive…"
Martin Luther King
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